A obesidade,
atualmente, acomete pessoas no mundo inteiro, não distinguindo
idade, classes sociais, sexo, por isso é classificada como uma
pandemia, que necessita de uma atenção especial e de tratamento
individualizado.
Para o tratamento da
obesidade existem várias formas, dentre elas estão a medicamentosa,
cirúrgica, dietética e a atividade física. Destas, a maior
efetividade estão nos tratamentos dietoterápicos associados às
atividades físicas.
A dietoterapia deve
consistir em uma alimentação completa, com carboidratos complexos,
ricos em fibras, proteínas, frutas, verduras, água e com pouca
gordura. Essas mudanças na alimentação, que muitas vezes as
pessoas não estão adaptadas, podem ser uma das causas para a não
persistência ao tratamento nutricional.
Devido a isto, a
verificação dos fatores que influenciam na adesão ao tratamento
dietoterápico é de suma importância para os nutricionistas na
avaliação periódica da evolução do paciente e principalmente
para o sucesso terapêutico.
Um motivo que faz com
que ocorra esse baixo segmento ao tratamento, é que o excesso de
peso gera uma baixa na autoestima e um isolamento da pessoa, fazendo
com que ela tenha que receber um maior apoio, seja formal ou
informal, para superar suas dificuldades.
A não adesão ao
tratamento está influenciada também com fatores psicossociais,
relacionados com a pessoa, seu perfil socioeconômico e sua
escolaridade. A baixa renda revela a aquisição de alimentos mais
baratos, no entanto, mais calóricos, não havendo uma variedade de
alimentos, se concentrando em carboidratos simples e alimentos
gordurosos, pobres em micronutrientes e fibras.
A atividade física é
uma grande aliada não só para a redução de peso, mas também está
relacionada no controle de doenças coronarianas e de alterações
metabólicas, estando associada no controle da ansiedade. Mesmo assim
a sobrecarga de trabalho, que gera cansaço físico e mental é um
dos fatores que desmotiva à prática de exercício físico.
Outro fator relacionado
com a baixa adesão a mudanças nos hábitos é que alterar certos
costumes considerados prazerosos, como a alimentação excessiva, o
fumo, o uso de bebidas alcoólicas em excesso e o ócio, se torna
frustrante para pessoas que não tem um apoio adequado.
Para saber mais sobre
obesidade e outros transtornos alimentares acessem o blog http://psicologiaalimentar.blogspot.com
Texto retirado de: http://sites.unifra.br/Portals/36/2011/Saude/08.pdf
ADESÃO AO TRATAMENTO
NUTRICIONAL DE PACIENTES ADULTOS ATENDIDOS EM UMA CLÍNICA DE SANTA
MARIA – RS
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