Aderir ao tratamento para a aids, significa tomar os remédios prescritos pelo médico nos horários corretos, manter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos,
comparecer ao serviço de saúde nos dias previstos, entre outros
cuidados. Quando o paciente não segue todas as recomendações médicas, o HIV, vírus causador da doença, pode ficar resistente aos medicamentos antirretrovirais. E isso diminui as alternativas de tratamento.
Seguir as recomendações médicas parece simples, mas é uma das grandes
dificuldades encontradas pelos pacientes, pois interfere diretamente na
sua rotina. O paciente deve estar bem informado sobre o progresso do
tratamento, o resultado dos testes, os possíveis efeitos colaterais e o
que fazer para amenizá-los. Por isso, é preciso alertar ao médico sobre
as dificuldades que possam surgir, além de tirar todas as dúvidas e
conversar abertamente com a equipe de saúde.
Para facilitar a adesão
aos medicamentos, recomenda-se adequar os horários dos remédios à
rotina diária. Geralmente os esquecimentos ocorrem nos finais de semana,
férias ou outros períodos fora da rotina. Utilizar tabelas, calendários
ou despertador, como do telefone celular, facilita lembrar os horários
corretos para tomar os remédios.
Algumas atitudes tomadas dentro de casa facilitam a adesão do soropositivo:
- Porta-pílula: as caixas porta-pílula servem para organizar as doses diárias ou de um período determinado (uma ou mais semanas). São úteis em casos de viagem e quando se quer manter o sigilo do tratamento.
- Diário: anotar em um caderno cada dose tomada, ajuda a não esquecer ou pular doses. É muito útil também para controlar o aparecimento de efeitos colaterais e não esquecer as dificuldades e dúvidas em relação aos remédios.
- Alarmes: evita o esquecimento e ajuda a estabelecer uma rotina para o uso correto dos medicamentos. Despertadores, relógios de pulso e telefones celulares podem ser programados.
Apoio social
Atualmente, existem organizações governamentais e não governamentais
que podem ajudar o soropositivo a enfrentar suas dificuldades e a lidar
com situações de estresse por conta da doença. São duas ações de apoio
oferecidas: afetivo-emocional e operacional. O afetivo-emocional inclui
atividades voltadas para a atenção, companhia e escuta. Já o operacional
ajuda em tarefas domésticas ou em aspectos práticos do próprio
tratamento, como acompanhar a pessoa em uma consulta, buscar os
medicamentos na unidade de saúde, tomar conta dos filhos nos dias de
consulta, entre outras. Ambos fazem com que a pessoa se sinta cuidada,
pertencendo a uma rede social.
A troca de experiências entre pessoas que já passaram pelas mesmas
vivências e dificuldades no tratamento, também conhecido como ação entre
pares, também ajuda a promover a adesão, pois possibilita o
compartilhamento de dúvidas e soluções e a emergência de dicas e
informações importantes para todos.
O suporte social pode ser dado por familiares, amigos, pessoas de grupo
religioso ou integrantes de instituições, profissionais de serviços de
saúde e pessoas de organizações da sociedade civil (OSC).
O Problema ainda é muito grande e as ações muito pequenas!
ResponderExcluirÉ um tabú muito difícil de romper para muitos o pensamento pode ser: "Para que lutar uma batalha que perdi?"
ResponderExcluirMas se vc puder lutar, lute! Amanhã, algo novo pode ser descoberto!
O paciente aidético pode ter uma melhor qualidade de vida com o tratamento e a ajuda social. Essa postagem é importante pr esclarecer que a ¨batalha¨ não está perdida.
ResponderExcluirO paciente aidético pode ter uma melhor qualidade de vida com o tratamento e a ajuda social. Essa postagem é importante pr esclarecer que a ¨batalha¨ não está perdida.
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